A luz brilhante da lua refletia-se no terreno molhado e natural sobre o qual o jovem explorador caminhava, a mata densa cobria-lhe até os olhos e enquanto buscava desvendar os segredos daquela misteriosa terra pela qual seu ídolo havia perdido a vida, o rapaz prosseguia em direção ao coração da floresta.
Ao seu redor os animais observavam-lhe, quietos, nervosos pelo que poderia lhe acontecer. Humanos que entravam naquelas terras geralmente nunca saíam, e quando saíam, não eram os mesmos. Sem saber ao certo o que lhe cercava, o explorador continuou adentrando a mata densa, munido apenas de seu facão e de uma lanterna presa em seu chapéu.
Aos poucos o terreno começou a modificar-se, de um solo seco com folhas molhadas e árvores puídas, o local passava a adquirir um aspecto de abrigar um rio, um lago ou algo que permeasse todo o subsolo, nutrindo aos poucos a terra fértil da mata. Os animais o seguiam, como se algo estivesse para acontecer em breve e aquilo perturbava o garoto.
Uma voz. Suave, bela, encantadora. “Quando eu era mais jovem, um rapaz bonito como você não andava pela mata sozinho, ainda mais a essas horas.”. Quem poderia estar ali? A voz vinha de todos os lugares, como se o eco confundisse os ouvidos do menino, deixando-o atordoado. Novamente a voz falava-lhe, mas desta vez, chamando-o. “Siga o som da minha voz, irei guia-lo por esta terra.”. As opções iam contra a lógica, seguir o caminho sozinho sem saber para onde iria ou seguir uma voz que poderia ser apenas sua imaginação?
Ele escolheu a voz. Gritou alto para os ventos, suplicando pela ajuda daquele ser que o atraíra. Adentrando ainda mais na selva, o rapaz continuou seguindo a voz e acabou deparando-se com um lago, aparentemente profundo e perigoso. Era possível ver peixes nadando por ali, mas com certeza eram peixes pouco amigáveis.
Uma luz branca ruminava do fundo do rio e a voz dizia-lhe calmamente para segui-la. Ignorando seus instintos, o jovem explorador começou a entrar no lago, primeiro os pés e em seguida o corpo começou a afundar pouco à pouco, mergulhando no lago. A luz ficava cada vez mais ofuscante, como se estivesse chegando a sua salvação, o rapaz estendeu a mão buscando a ajuda daquela voz que o ajudara. Para sua surpresa o que ele encontrou ali não foi algo normal, uma mulher meio humana, meio peixe, enfeitada com diversos enfeites naturais e segurando um cajado com um espelho no meio.
Ao seu redor os animais observavam-lhe, quietos, nervosos pelo que poderia lhe acontecer. Humanos que entravam naquelas terras geralmente nunca saíam, e quando saíam, não eram os mesmos. Sem saber ao certo o que lhe cercava, o explorador continuou adentrando a mata densa, munido apenas de seu facão e de uma lanterna presa em seu chapéu.
Aos poucos o terreno começou a modificar-se, de um solo seco com folhas molhadas e árvores puídas, o local passava a adquirir um aspecto de abrigar um rio, um lago ou algo que permeasse todo o subsolo, nutrindo aos poucos a terra fértil da mata. Os animais o seguiam, como se algo estivesse para acontecer em breve e aquilo perturbava o garoto.
Uma voz. Suave, bela, encantadora. “Quando eu era mais jovem, um rapaz bonito como você não andava pela mata sozinho, ainda mais a essas horas.”. Quem poderia estar ali? A voz vinha de todos os lugares, como se o eco confundisse os ouvidos do menino, deixando-o atordoado. Novamente a voz falava-lhe, mas desta vez, chamando-o. “Siga o som da minha voz, irei guia-lo por esta terra.”. As opções iam contra a lógica, seguir o caminho sozinho sem saber para onde iria ou seguir uma voz que poderia ser apenas sua imaginação?
Ele escolheu a voz. Gritou alto para os ventos, suplicando pela ajuda daquele ser que o atraíra. Adentrando ainda mais na selva, o rapaz continuou seguindo a voz e acabou deparando-se com um lago, aparentemente profundo e perigoso. Era possível ver peixes nadando por ali, mas com certeza eram peixes pouco amigáveis.
Uma luz branca ruminava do fundo do rio e a voz dizia-lhe calmamente para segui-la. Ignorando seus instintos, o jovem explorador começou a entrar no lago, primeiro os pés e em seguida o corpo começou a afundar pouco à pouco, mergulhando no lago. A luz ficava cada vez mais ofuscante, como se estivesse chegando a sua salvação, o rapaz estendeu a mão buscando a ajuda daquela voz que o ajudara. Para sua surpresa o que ele encontrou ali não foi algo normal, uma mulher meio humana, meio peixe, enfeitada com diversos enfeites naturais e segurando um cajado com um espelho no meio.
“Você é um ótimo rapaz, junte-se à mim! Ou está com medo de molhar os pés?”
Última edição por Stark em 13/06/14, 11:30 pm, editado 1 vez(es)